sábado, 16 de dezembro de 2006
A canção mais cantada de todos os tempos!
Portanto:
Dabadá,
badabadabadabada dabadaba,
uadabadaba dááábada
dabadabada badaba,
dabadabadá, dabadaba,
dabadaua uáá, budabada, dabuda, dabadaba...
dabadáááá, dabadabada,
badabauáááá!
(Concerto para uma só voz, Jessé)
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
eu sou o alpha e o ômega, o corsa e o chevete...
O aniversário do Chico.
O lançamento oficial do Xbox 360 no Brasil.
O dia mundial de luta contra a síndrome da imunodeficiência adquirida, vulgo AIDS.
O aniversário do Woody Allen.
O aniversário de Richard Pryor se estivesse vivo.
O aniversário da morte do ocultista Aleister Crowley, por falar nisso, morreu na merda.
O aniversário da morte de dois papas.
Visitem o blog do chico.
sábado, 18 de novembro de 2006
o tempo cura
terça-feira, 14 de novembro de 2006
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
E isso lá são horas?
Mas acontece que eu sumi.
Foi. De todos os lugares, magicamente.
Todos dizem "Tá sumida, heim?!" e eu concordo, estou... Mas pra onde diabos eu fui que nem eu sei, porca miséria?
É de rápido raciocínio: Se sumi de todos os lugares, devo estar em lugar algum.
Difícil saber...
No mais, exatamente agora, sim sei! Exatamente agora eu estou na frente do computador e tudo quanto é site tá muito do blazê. Uns porque estão na mesma, outros porque já houve muita transição e eu não acompanhei.
Os muito atualizados então! - É aí que peço solenes perdões:
Não terminei o assunto com a teena.
Não respondi para eles o que é o território WIA.
Não comentei o que disse que ia comentar.
Não atualizo esse diacho.
Quer saber?
Têm meu telefone, se quiserem, que liguem. Não vou ficar dependendo da banda larga pra me comunicar... Principalmente considerando que estou no tal "lugar algum" e não se sabe qual é a abrangência dos speedys.
Ai eu vou dormir e volto sei lá.
MAS VOLTAREI! - (Já dizia o Mestre Chico)
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
constatation
é isso, tá tudo muito chato e pessoal porque escrevo aqui o refugo do meu dia.
sabe?
melhor seria uma garrafa de cachaça e cama!
domingo, 15 de outubro de 2006
solilóquios I
buuut... nobody is so funny, some waking acid and today isn't a good day.
Today i can say that she's a fucking egoist, the most egocentric person that i never know (maybe just me to be better - haha!).
What do u think about your lovers and friends? Why r u always fakin' the love you can't mean?
Go ahead, talk about YOU.
And sorry, but today you'll not to look to my face and tell me what r u thinkin' about the people, with your pretty life and colder heart (if you have one), today you'd not to point the finger to my way to tell me about my weaknesses (i really said, that i know i'm half Jill and half Jack), to say that u approves or not my dramatical skill, my scandalous laugh or my red underwear... 'cause if u look into yourself, will see that YOU ARE UNHAPPY!
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
Este post deveria vir em CAIXA-ALTA
faça de conta que eu sou uma imensa lata de lixo verbal!
Um objeto onde você possa despejar
toda a malevolosidade... não sei se existe essa palavra,
já procurei no dicionário pra tu ver que eu não sou um cara ruim!
não sou um cara ruim!
eu sei que não sou um cara ruim!
não sou um cara ruim!
(malevolosidade - superguidis)
sexta-feira, 29 de setembro de 2006
absurdos da Química
Tudo muito balanceado, um fio de óleo e um pitada de sal. Não pode colocar molho inglês ou cominho na comida do cachorro.
Aí ontem fui ousar: Coloquei beterraba ralada no arroz e hoje ele tá mijando roxo... Ai, tinha que dividir isso com alguém!
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
thank you for your pity, you are too kind
you might say its self-destructive,
but, you see, it's more productive
than if i were to be healthy..."
domingo, 17 de setembro de 2006
oi!
tanto eu quanto o coelho da alice estamos com bastante coisa pra fazer e nenhum tempo para executá-las.
mas eu volto, juro, um dia.
no mais, o riso é sem dúvidas um grande... radar.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
le noveau vie
- Deixa eu falar com ela!
"Escuta aqui, minha filha, eu não tenho o dia todo então acho bom você ser bem rápida... Essa conversa está sendo gravada não só pela sua empresa, mas também por mim e eu sou o tipo de pessoa que conversa com seu advogado toda semana, certo? Então vamos falar sobre esta cobrança no meu cartão de crédito... Quero o nome de quem errou, por favor!
E essa tal promoção de dvd, como funciona? Não, não quero saber como funciona, disseram que eu ganharia um dvd e tenho isso gravado também, já analisado por meu advogado... Você não pode passar por cima de ordens? Não por isso, me ponha aí para falar com seu chefe, por favor. Boa tarde, o senhor é o chefe dessa mocinha que estava me atendendo? Pois bem, quero falar com o SEU chefe e quero falar logo!
Como assim não dá? Eu pago seu salário, meu querido, acho bom dar sim e bem rápido, estou atrasada!
Ah não? Então tudo bem, tudo certo, eu pago o quanto for, mas quero cancelar essa porcaria de jornal de merda, AGORA!
Não, não, nem quero saber de taxa, eu pago, mas vocês vão perder um cliente para o Estadão. E digo mais, pela qualidade do serviço, vão perder tarde, certo? Não me importo em pagar taxas, desde que meu nome não esteja mais neste sistema imundo de vocês!
C0mo? Vão retificar a cobrança? Hum..."
Então o amigo diz: Isso no mundo de Jô, porque no mundo ocidental do telemarketing ela já teria desligado no primeiro "voce sabe com quem está falando, mocinha?".
É nada, funciona... É só você manter o ar exaltado, mas sem xingar a mãe da moça de nomes feios.
... Muito embora essa exaltação classe média seja típica não da classe média, mas da classe pobre fudida que ganha o mesmo salário que a moça e disso ela já sabe no primeiro "você sabe com quem está falando, mocinha?", ao qual ela mentalmente responde: "provavelmente com algum atendente de call center babaca metido a besta tão duro quanto eu...", afinal, este drama todo é proveniente de um treinamento lotado de sofismas que eles reconhecem de cara... Mas o importante é que é eficaz!
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Carlos Adão é bão!
Eu não sei por que diacho Carlos Adão é bom. Eu achava sinceramente que o cara fosse algum tipo de profeta, algum fã do Gentileza ou um fruto da imaginação coletiva congestionada na marginal tietê. Criaram-se diversas possibilidades nesta minha pobre mente atarantada, até imaginei que o cara era um cantor de reggae ou sabe lá... Enfim, existem mais mistérios entre o céu e os muros da cidade do que pode imaginar nossa vã fisiologia.
Há, por exemplo, comunidades no orkut sobre o bendito sol de Santo André, o que aparece pela cidade toda nos lugares mais movimentados e, em tese, ninguém sabe quem faz...
O nome do sol babaca é Sol Tmatico. Criativo, né?
Bom, aparentemente foi uma jogada genial de marketing onde o tal sol Tmatico era pintado em tudo quanto é canto causando curiosidade Tmatica, aí as pessoas procurariam saber a temática dele e o bendito então se revelaria... Parece também que a tal revelação demorou demais para acontecer e perdeu a graça. Até onde pude pesquisar, trata-se de um lugar Tmatico onde as pessoas Tmaticas vão Tmaticamente se divertir, como um clube, em Sto André.
Pois é, na minha parca opinião, este tipo de publicidade surprise é muito interessante e dificilmente dá certo.
Anfã...
Did you want to meet Carlos Adão, aquele que é bom?
Dona Regina e eu temos medo, sabem?
Ah! Antes que me esqueça, ênfase merecida em algumas coisas:
- A cabeça do pastor Léo que parece uma bala dum-dum.
- O Miro Táxi, que está conosco. (...)
- O punho fálico do Lidenberg, hahaha!
- E por último e não menos importante: QUEM É O BABACA SORRINDO?? Jesus, muda a roupa mas o sorriso é o mesmo, uma expressividade magnífica, algo tipo assim aparentemente inspirada no vídeo do Noah!
Será que aquilo foi empalhado e aparece na propaganda só como alegoria, tipo a carranca do Osmar Lins??
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
Dedicação
e pra você os anjos tocam suas trombetas.
e pra você os anjos cantam aleluia.
e de você os anjos dizem Rajneesh.
e de você os anjos dizem hare krishna, hare krishna, hare hama
dócrates, aristoteles, lenin, engels, freud.
chubiduba wha whap tchuba
chubiduba wha yeh *
E se não entendeu ainda:
VOCÊ ME FALA COISAS QUE NÃO ME INTERESSAM!!!1*, já dizia a canção.
*Hare - Graforréia Xilarmônica
segunda-feira, 4 de setembro de 2006
Eu queria explicar pro Jairton qual é minha cor
Para isso vou ter que contar que fui hippie nos anos 70, que adoro Bowie, Elvis, Limão, Al Pacino e Vanguart.
Que sou um dramalhão.
Que como farinha e pimenta, que sou neta de baiano e pernambucano, que tenho gosto em ir conhecer Itaparica. Sou neta também de mineira e portuguesa - daí surge talvez o que negue minha cor na minha própria pele -, quero realmente conhecer Itaparica e durmo sempre muito tarde.
Minhas canelas são estranhas e eu gosto de pisar deitar & rolar na grama.
Tenho problemas com insetos. Principalmente os mais extraordinários. Nietzche e a vaca.
Gosto muito dos porcos em foto... E gatos em todos lugares.
Meu quarto é bagunçado, meus lençóis, azuis, mas minha cor preferida é vermelho e nada disso tem alguma relevância.
Cariño querido meu, de todos os meus sentimentos, Merlin, é felino é esperto e é malandro.
Sou carnaval e circo.
Carnaval-circo.
...E o som de sapatos no assoalho de madeira!
Chocolates e refrigerantes baratos com gosto de inseto moído.
Também como os vegetais (inclua os de duplo-sentido).
Gosto de coxinha por causa da massa, humm...
Eu sambo.
Como doces, adoro leques.
Meus pés são feios.
Minha risada é gritada e gosto disso.
Sou um pouco surda do ouvido direito (acho que é o direito).
Quase não respiro, meu nariz serve de suporte para óculos.
Ontem tive um sonho estranho, ganhava uma bombinha de asma semi-nova da Márcia Tiburi, sabe a Márcia Tiburi? Pois é, também não entendi.
No espelho, sou vermelha.
Taí, vermelha. Não negra, não cinza, amarela, verde, branca ou rosa... Vermelha! Carmim! E o ponto é final.
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
balanço
Descobrí muitas coisas, entre elas que se ficar um dia sem ver a novela já atrapalha na sua compleição da mesma, imagina semanas? As pessoas já envelheceram, engordaram e estão mais infelizes, grande Manoel Carlos Golçalves de Almeida.
Beautiful Girl do INXS entrou na trilha da novela, temática que adoro.
Helena continua com cara de coito interrompido.
Dramático.
Me perdí nas cenas, não sei mais assistir com a rapidez que ela exige... Na cena rau-can-ai-go-ôn da menininha deficiente encontrando seu irmãozinho no parque eu parei boba olhando praquela feição de bunda de reginelena duarte e viajei, não acompanhei mais. Estava imaginando um romance entre uma das Helenas-dramáticas-cadê-meu-vagisil do Manoel Carlos e algum dos personagens machões cospe-na-lata do Frank Miller. Tipo uma edição especial Batman Cavaleiro das Trevas, o coroa, que se apaixona pela Helena Ex-Namoradinha do Brasil, cara de "tira o dedo qu'esse cu é meu!". Seria fantástico, diálogos emocionantes de dramalhão regados a vento e chuva, porque todo dramão de HQ tem que ter chuva cinza.
Antes de mais nada, não sou pânthrica com poderes sobre-humanos de armazenar dados, histórias, críticas e exemplares raros de HQ, mas me dou ao luxo de vez em quando coisar uma Marvel para ver o Xavier dizendo que os mutantes não matam e o Wolverine retrucando com um "Responda por você, xará!", então suas garras de magnetita saindo fazem aquele barulhinho supimpa, "snick" e ele sai matando porque Wolverine é mau, pega um pega geral.
Tampouco sou fã do Manoel Carlos (embora tenha AMADO as tramas alternativas coadjuvantes não-principais de Laços de Família) que assiste a novela toda noite conversando com a almofada ou gritando para a tevê "largue de ser burra, Maria Alice, ele está te traindo com a empregada!!"... Mas tenho fortes tendências a ambos.
No mais, notícias do fim de semana: Passei 24 horas na horizontal, com pequenas pausas para alimentação.
terça-feira, 22 de agosto de 2006
sine qua non II
Ao rebento deu-se o nome de João.
João nasceu como qualquer moleque, bem, mas tinha um probleminha: Ele era invisível.
Tinha olhos pequenos, apertados, melancólicos. Bochechas avermelhadas e rechonchudas. Estatura mediana e porte corpulento, mas tudo isso era segredo a quem quer que fosse, já que a única que conseguia enxergar o menino João era a sua mãe, a dona Zica.
Então dia desses João morreu de morte morrida, batendo insistentemente com a cabeça num muro de pedra.
Morreu.
Demorou um tempo sangrando, mas enfim morreu... E obviamente ninguém notou.
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
sine qua non
Dizem alguns padres exorcistas que é a hora que os demônios escolhem para ação direta, como uma zombaria à santíssima trindade e inversão da hora tida como hora da morte de Cristo, três da tarde.
Não sou especialista, mas tenho pra mim que isso deve de ser verdade.
A janela tá fechada, a cama feita, outros lençóis.
O ar da diferença no cômodo, mas tem coisa alí pra arrumar, sempre tem.
O texto do trabalho que estava escrevendo há pelo menos 5 horas só tem uma frase. Nela a expressão "divisor de águas" aparece duas vezes e sem aspas. Vou jogar essa merda no lixo.
Hoje minha unha quebrou e fiquei realmente emputecida, como sofresse um aborto.
Comí macarronada e fiz um bolo de cenoura. Já parou pra pensar que todos os dias pelo menos uma das pessoas que você conhece comeu macarrão?
Nunca tinha feito um bolo de cenoura antes, ficou bom.
Quando você pára pra pensar naquilo que acha que ninguém pensa, conclui coisas assustadoras.
Temos um relógio biológico, certo?
O meu parou às três da manhã.
- Tava no rascunho: -
acordou sozinho.
desceu as escadas sozinho.
escovou os dentes sozinho.
leu o jornal sozinho.
foi à feira, comprou mangas, sozinho.
foi ao teatro, cinema, show de rock... sozinho.
almoçou sozinho.
riu sozinho.
lamentou sozinho.
dançou, fez coreografias absurdas, dessa vez sozinho.
entrou no metrô sozinho.
saiu do metrô sozinho.
cozinhou sozinho, pôs a mesa para três sozinho, serviu-se sozinho.
andou sozinho.
comprou sapatos sozinho.
chocolates brancos e fotografias sozinho.
lembrou sozinho.
escreveu este texto sozinho...
e ficava a cada instante mais claro que foi sempre assim e que ele faria tudo isso novamente sozinho cotidianamente até o fim dos seus dias... então sentou e esperou o fim da história chegar.
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
não sei escrever "possessa".
Estou tão puta que tenho até postado todo dia (ou quase, o que significa freqüentemente e não me encha o saco).
Puta com as pessoas.
Puta com você que acredita piamente que seus amigos não podem ser gostados por outra pessoa.
Viu, idiota? Ser amigo não é possuir, monopolizar.
Viu, babaca? Tá na hora de acordar de entender que o fato de duas mil pessoas gostarem de arroz com cenoura como você não quer dizer que todas elas estão querendo parecer-se contigo, você não inventou nada, você não criou nem a si mesmo que é uma cópia tosca do meio em que vive, aula barata de sociologia blogspot.
Puta com você que achou que eu não tenho todo direito do mundo de ligar para o que acontece no mundo.
Não percebeu ainda que sua opinião e a minha têm a mesma equivalência; a de merda alguma?
Não percebeu que eu pensar em doutrinar criancinhas para serem extraterrestres e você passar a vida nos palcos fazendo sua artezinha barata dá no mesmo, que você coça a bunda e eu ainda tenho utopias, mas que somos fedor do mesmo lixo?
Tô puta por não ter voz mais pra falar.
Tô puta por não ter lugar pra sentar no trem.
Tô puta.
Tô realmente puta, infeliz, mas posso me considerar com a sorte de ao menos saber que isso não muda nada na vida de ninguém e o ponto é final.
quarta-feira, 16 de agosto de 2006
Borboletas acreditando em asas de pedra
Fiquei sabendo que não pertenço a este mundo, revelação deveras esclarecedora.
Segundo fontes seguras, sou um ser exilado de um planeta tri-legal porque sou ruim para ele... Como castigo, me jogaram aqui.
Bem que eu nunca entendí um lugar onde as pessoas decidem sempre muito mal o que fazer com o mundo onde vivem e só sabem fazer reclamar das escolhas alheias.
Lá no meu planeta as pessoas não sofrem porque querem.
Não têm meias-palavras.
A arrogância e petulância é maleducação, sabe? Como arrotar à mesa.
Dificilmente se registra um caso de alguém com choro preso na garganta.
As pessas não trabalham como cavalos e aceitam isso como um cão dócil.
Aliás e principalmente, no meu planeta as pessoas não são surradas gratuitamente na rua, não existem pessoas que, por frustração, raiva, rancor ou coisas quaisquer, tentam matar um outro alguém assim, de graça.
No meu planeta ninguém sai de casa pra ferir, pra agredir, pra usurpar a vida alheia. A gente sabe desde cedo que sexo é melhor.
Lá, não existem as tais Bósnias e Palestinas andando de ônibus, trem, metrô, que vivem das 6 às 10 cansando-se, gastando-se, e, na volta, sendo agredidas, feridas, estupradas, mortas.
Todos têm a clareza de enxergar quem lhes faz mal, entendem? Que não é a moça do balcão a responsável por ter vindo o prato errado, que não é o cachorro o responsável pelo seu cansaço, que não é o filho o responsável pelo salário de merda, que não é aquele homem feliz e inteligente o responsável pela sua infelicidade e burrice.
No tal planeta não existe a propriedade a denegrir.
Qualquer um lá sabe que o respeito é um principio norteador básico...
Ninguém vive castrado, retraído.
As pessoas sabem em senso comum, como se fosse óbvio, que viver e deixar viver é premissa & que no inferno não existe S.A.C.
Preciso urgentemente voltar pra lá!
bingo!
Era só isso.
Fiquei, inclusive, espantada com minha capacidade de síntese!
°
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
it two
Love me, love me, love me, say you do...
Let me fly away with you!
For my love is like the wind... And wild is the wind...
Wild is the wind...
Give me more than one caress,
satisfy this hungriness
Let the wind blows through your heart,
For wild is the wind, wild is the wind...
You touch me,
I hear the sound of mandolins
You kiss me...
With your kiss my life begins!
You're spring to me, all things to me...
Don't you know? Your life is safe!*
Like the leaf clings to the tree,
Oh, my darling, cling to me...
For we're like creatures of the wind, and wild is the wind...
Wild is the wind...
Like the leaf clings to the tree,
Oh, my darling, cling to me
For we're like creatures in the wind, and wild is the wind...
Wild is the wind...
Wild is the wind...
*o correto é "don't you know, you're life itself..."
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
it
cette tragédie devient un goût amer terrible dans la langue et au coeur...
et une femme avec un coeur amer est le plus mauvaise produit que l'enfer faite.
essa tragédia coloca um gosto amargo terrível na língua e no coração...
e uma mulher com um coração amargo é o pior produto que o inferno fez!
°
*de Sobre o estado de Joana, txt 2.
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
É.. Haviam galos, noites & quintais!
O que houve quando ela já não aguentava mais suas olheiras, conseqüência das noites mal dormidas por conta de um galo com personalidade duvidosa que adora fazer serenata bem embaixo da sua janela...
- Indignada da vida, louca do meu cu & na fúria de marimar, fui falar hoje com o dono do galo.
- Você tem a pachorra de ir lá?
- Tenho não, já fui! Disse "Olha, senhor Raul, com todo o respeito, sabe? Mas chego tarde de faculdade e preciso dormir, coisa que (pausa pra pigarrear)... Hum, coisa que seu galo não está me deixando fazer! Taí, falei! Eu já não sei mais o que fazer, senhor Raul, ele está com implicância comigo, entende?
- Hum, e ele??
- Ele ficou sem saber o que dizer... Me perguntou "O que que eu posso fazer?! e mais que rapidamente eu disse "Mandar o desgranhento do galo pra panela! Com todo respeito, sabe?"
- Não acredito, não é do teu feitio!
- Olhe, galos com personalidade e filha-da-putísse não entram no meu programa de proteção irrestríta a animais camaradas! Eu falei mesmo pra mandar o galo pra panela e ele respondeu sorrateiro e meio desesperado: "Nããããão!! Não posso, é galo de estimação! No galinheiro só tem ele e uma galinha... Minha galinha sumiu, o coitado tá solitário, é isso que tem deixado ele atordoado assim, tenta entender..."
- Eu respondí na lata, já tava virada no diabo: "Senhor Raul, eu também fico um tanto solitária de vez em quando... E nem porisso fico cacarejando na janela do senhor, concorda??"
- Se arrumar outra galinha pra ele, será que não sossega?
- Nada, eu não quis falar pra não contrariar o homem, mas o galo é implicante mesmo, ele não vai com a minha fuça, desgramento.
- Hahaha, e nesse momento o galo tá quieto?
- Tá, tá quietinho.
- Então, quando vc colocar seu pijama do piu piu, escovar os dentes, apagar a luz e deitar ele vai começar a cacarejar?
- Não ainda... Ele afina a voz e faz aqueles exercícios de "si-pa-xi-fu" entre quatro e quatro e meia, aí faz um "humhum" de pigarro e canta lindo todas as canções de seu repertório, mas devido ao cansaço e sono que me são peculiares, isso só começa a me incomodar lá pras cinco e meia...
E você, na cidade grande, achou que a poluição era seu grande problema!
domingo, 25 de junho de 2006
Lavabocacomsabão!
Me disseram que ando dizendo uma quantidade imensa de palavras de baixo calão, mais do que sempre falei e que isso atrapalha a vida (?).
É verdade, mas estou me superando... Hoje tropecei na sala e ao invés de gritar "caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalho" eu disse "poxa vida, mas que maçada, heim?!"
O que é o auto-policiamento, não é mesmo, minha gente?
domingo, 18 de junho de 2006
o de sempre
No meio do caminho tinha um pênis.
Tinha um pênis no meio do caminho.
Não dá pra fazer poesia porque o pênis sempre acha ser o caminho, enfim.
O mastro imperioso.
O controle do Atari.
Apêndice majestoso.
Pênis, metonímia de poder.
Hahaha, metonímia de poder...
Celulas-pai por todos os lados... Bebendo cerveja.
Não é o ato de SER homem, é ESTAR homem que incomoda.
segunda-feira, 12 de junho de 2006
Não é um post de Dia dos Namorados!
De doces.
De chocolates.
De caipirinha.
Você gosta de café com leite morno-quase-frio.
Gosta de pão.
Leite com groselha, vê se pode?
Sorvete afrodisíaco de abacaxí com vinho.
E elogia as comidinhas horrendas que eu faço pra você... Gosta até das minhas panquecas!
Gosta do mousse de maracujá que a pri faz, do macarrão com quatro queijos que minha mãe faz e do pão de mandioquinha que minha tia faz.
Tenho minhas dúvidas de que goste do café da minha avó, é tão forte...
E eu? Eu gosto do gosto de macarrão com vinho, gosto do gosto do ovo de páscoa recheado, gosto do gosto do baião de dois, gosto do gosto de pirulito-do-chaves, gosto do gosto de algodão doce, gosto do gosto de limão... Gosto do gosto do sábado, quando passo ele com você.
domingo, 11 de junho de 2006
Mundo Injusto!
Lou Reed
Iggy Pop
Tina Turner
Freddie Mercury
Mick Jagger
Arcade Fire
Brian Molko
Nine Inch Nails
Pet Shop Boys
Annie Lennox
David Gilmour
Moby
Damon Albarn
Placebo
Cher (!)
Robert Smith
E mais...
#
Ele gravou músicas com todo esse pessoal aí.
Com alguns ele usou drogas, fez sexo e gravou músicas. Nem sempre foi nessa ordem.
E juro, minha gente, que eu dispensaria a coisa de gravar música.
Podia até ser em silêncio, sabe?
sexta-feira, 9 de junho de 2006
Se é Bayer, é bom!
Sabe aquelas coisas do cunho das maldades universais praticadas pela Coca-Cola®, McDonalds® entre outras multinacionais malvadas? Pecados da Globalização®? Por favor, me contem um monte deles!
Afinal, até hoje, só sentí seus benefícios...
Todo santo dia acordo com dores de cabeça que só serão sanadas com o tranqüilizador verde-e-branco® aspirinico.
Nos dias menstruais, a coisa fica tão foda que só com as orações à santa Cafiaspirina® mesmo.
Aspirina® + Coca Cola® + Café® = Estudar a noite toda acordadíssima!
Sinusite atacada? Amassa a Aspirina® e inala: O nariz sangra, a dor some e ainda te dá barato.
Acordou tarde e cabeça está pesada? Duas Aspirinas® e um Pão-na-chapa® na padaria.
Encanamento furado? Aspirina® pode ser usada como solda também.
A luz acabou? Quem viveu a doce época da Cebalena®, sabe... Fogo na Aspirina® que ela dura mais que vela de sete-dias!
Enfim...
Acerca dela, contem-me coisas péssimas, muito péssimas!
Vale tudo: Exploração do trabalho de menores na costa da Argentina, uso de baba de cachorro louco na composição das drágeas, teste em capivaras do tietê... Tudas informações que tiverem, eu imploro!
E...
Estudar dá dor-de-cabeça?
Cafiaspirina® não!
Dá, no máximo, Dor-de-estômago®...
terça-feira, 6 de junho de 2006
6/6/6
Relaxe...
Diria Vanguart que hoje é terça-feira e todos seus amigos querem morrer.
É um belo dia, afinal.
Seu chefe ainda terá dor-de-barriga e prisão de ventre.
A magia está no ar!
É... E você, trevoso-paganista-ocultista-anti-cristo-de-sobretudo-e-pentagrama-pesado?
Celebrará em grande estilo com seu vinho xicrinha à tira colo!
Vamos aproveitar para tirar fotos no cemitério e evocar o sete peles para um chá amistoso, pois.
Allan-Poe orgulha-se de seus herdeiros sobre a terra!
No mais? Ânimo!
Hoje é um dia mágico, é um dia gótchico, é um dia das trevas, é um dia caótchico!
Hoje é 06/06/06 - Aniversário da ZICA!
sábado, 13 de maio de 2006
Lenda Urbana
Contudo mais uma vez estive enganada: Tem humano que ainda compensa!
Marileide é uma delas, diga-se.
Imagine comigo...
Quatro pessoas.
Maria e Tiago encontram Joyce no caminho de enfim encontrarem Vandré na estação do presidente saladinha a fim de aproveitar sua sexta-feira antes que essa vida besta acabe... E vão, vitoriosos, ouvir seu roquenrrou.
Marileide, em plena noite de sexta, estuda... Pelas louças percebe-se que ela comeu por alí mesmo, sozinha, no apartamento alugado por sabe-se lá qual motivo.
As quatro pessoas que dançaram, cantaram, pularam, tietaram e tudo mais partem de uma cidade para outra... Pobres de marré marré, vão buscar abrigo no apartamento emprestado da boa tia de Maria.
Marileide tranca a porta e vai dormir, aproveitar a noite fria para descançar-se bem.
As quatro pessoas passam no supermercado a fim de comprar umas coisinhas para matar a fome e fechar a noite agradável. Chegam ao apartamento, abrem a porta. Enfim o abrigo quentinho está alí, sob seus pés.
Neste momento que os destinos se cruzam... A porta abre, eles entram.
Marileide acorda assustada com o abrir da porta do quarto: Não é que nem Marileide sabia de visitas, nem Maria sabia que o apartamento estaria alugado?
Um simples diálogo:
"Oi... Desculpa, eu sou sobrinha da dona, viemos passar a noite aqui."
"(expressão de "?") Ah, ela me alugou o apartamento..."
"(expressão de "??") Er... Posso fechar a porta?"
Marileide virou pro lado e dormiu, deixando o resto do apartamento aos quatro estranhos cansados que carregavam cervejas.
DORMIU!
Quem nessa terra alugaria um apartamento e não chamaria a polícia ao ser surpriendido por quatro indivíduos estranhos munidos de requeijão e Stella Artois? E digo mais, que nem diria nada, só viraria para o lado e dormiria?
É de se refletir...
Será que Marileide havera se entopido de antidepressivos, porisso não teve forças para pegar a carabina embaixo da cama e sair atirando neste povo folgado?
Será que Marileide tinha tido uma noite de sexo adulto & despudorado com mais 5 pessoas e 2 cachorros, portanto exausta não teve forças para dizer sequer boa noite?
Será que Marileide era só apenas uma boa pessoa com sono?
Será que Marileide era mesmo real? Marilene não seria pois um fruto da imaginação coletiva?
(OUTRA VERSÃO)
Para elucidar:
Como as tais quatro pessoas estranhas sabem que o nome é Marileide? Claro que eles leram os papéis da moça que estavam sobre a mesa da cozinha... Seria indelicadeza, depois de tanta demostração de altruísmo, sairem sem sequer saber o nome de sua nova musa inspiradora...
De qualquer forma, vivas às Marileides. Sutís, silenciosas e acolhedoras... Santificadas sejam.
(Retificando: Tive que corrigir todas as vezes que acidentalmente chamei MariLEIDE de Marilene, sabe-se lá por quê...)
sábado, 29 de abril de 2006
PIADA INTERNA!
Panthro diz:
Meu, ser mulher é uma merda. E olha que eu nem sou!
Jô diz:
Mas olha, ser vagina é que deve ser o pior...A coitada é a mais cobiçada, baba quando tem corrimento, vive reprimida, escondida e sufocada, tem que abrir aquele sorrisão pro ginecologista maléfico que soca um puta bico de ferro como se fosse confortável. Quando vai usar pomada, tem que ser enfiar um aplicador safado que parece uma seringa todo santo dia. Quando quer ter prazer, um cabeçudo vai sendo socado na coitada...
Panthro diz:
Agh!
Jô diz:
Sem contar, claro, sangrar sem parar durante 6 dias. E o carefree, coitada! O carefree e o absorvente normal sufocam, a pobrezinha deve ficar transpirando que é uma beleza... Enquanto que o absorvente interno vai inchando lá dentro. Inchando lá dentro, Panthro! Ninguém merece.
Panthro diz:
Não é fácil... Mas pelo menos ela não tem consciência. É como ter um filho retardado
Jô diz:
Será? A minha xota fala!
Jô diz:
Em três idiomas.
Jô diz:
Ela fuma também...
Panthro diz:
U-HU!
Panthro diz:
Já foi no Ratinho?
Jô diz:
Hahhahahahahaha!
Jô diz:
Todo mundo pergunta isso quando eu digo que sei fazer um drinque cremoso, o cherry xota, uma delícia...
Leite condensado + Licor de cereja + Frisante (essa parte do frisante é pura emoção) e Vódka. Coloca tudo isso lá na xota, dá uma rebolada sincera e depois é só a pessoa meter a boca na xota e se deliciar...
Jô diz:
... quando termina o drinque uma cereja salta no céu da sua boca, é divino!
Panthro diz:
Hahahhahha
Panthro diz:
Tirando a taça, eu acho que gostei
Panthro diz:
Não gosto de xota, pode vir num copo de requeijão pra mim?
Jô diz:
Até dá pra ser, mas seria melhor um tubo de ensaio... embora o indicado seja a xota mesmo, onde o truque da cerejinha safada no céu da boca sairia perfeito!
Panthro diz:
Hahahaahha, imagino a cereja safada pulando!
Panthro diz:
Acho que depois vou fazer um template novo pra cereja safada...
(...)
Acho digno, e vocês?
terça-feira, 25 de abril de 2006
Foi Maluf que fez...
Lindos & propagandeiros: Um enorme e imponente primeiro outdoor, O IMPACTO, que tem uma imagem de como era aquela área antes da brilhante idéia do Quércia tão bem executada pelo Maluf... É uma Big Foto da Favela. Sabe favela? Daquelas que são feitas de telhas, lonas e placas de madeira? Sim, uma baita fotona de uma dessas favelas.
Um outro enorme e imponente segundo: O DEPOIS.
Esses dois imensos outdoors têm dizeres do tipo "Era assim, ficou assado". Primeiro o já descrito, chocante. Em seguida o segundo , "O DEPOIS", com uma enorme foto agora contente das casinhas do CDHU lá, coloridinho, a super morada feliz.
Achei incrivelmente poético, sabe? Tem todo um apelo sentimental mostrar as fotos da área na própria área; de como ela era monstruosa, pobre, miserável, brasileira... E de como ficou fofa e alegre com essa estética colorida de super-morada-feliz.
Mais legal ainda é que passando rapidamente de carro, o cidadão se choca com a nudeza cruél de fatualidade da primeira foto, alguns metros depois é confortado com a eficácia do projeto na mostrada na segunda foto (que está estrategicamente posicionada bem na frente do conjunto habitacional, criando um prisma maior conforto com a atual realidade do lugar) e, logo adiante, passa pela favela que fica ao lado do CDHU, tão favelada quanto a da primeira foto... Mas até aí tudo bem. O cidadão-motorista já se desencantou com a miséria e se encantou denovo com o colorido das casinhas, nem vai perceber a tal favela. Favela essa que é tão real que até fica oblíqua na paisagem... Se tivessem colocado uma imensa foto da tal favela na frente da própria, quem sabe ela chocasse alguém, né?
Juro mesmo que ía postar algo sobre isso... Mas achei melhor deixar pra lá, sabe?
quinta-feira, 13 de abril de 2006
Monstruada
Como confiar numa criatura que não sangra, que não tem corrimento, que não sabe inserir um OB na sua cavidade inferior e sair andando por aí normalmente & vitoriosa?
(Já que houve injustiça na minha predisposição genetica, serei injusta com o mundo todo mês quando começar o ciclo de cólicas... Todos sabem que me torno uma monstra feroz & malvada, tá?)
E caralho, por que diabos existe essa porra de páscoa?
Já viram os preços dos chocolates??
Tá cada dia mais difícil manter meu vício...
Como se não bastasse, eu sou pagã, não comemoro a porra da páscoa.
Pago mais caro pelo chocolate & ainda tem a taxa do buscopan da cólica maldita...
Viu?
Eu só me fodo, é incrível.
segunda-feira, 10 de abril de 2006
* - amendoim-crocante-cinqüentá!
Detesta acordar cedo, sobretudo em um domingo.
Detesta se enxergar saindo de casa trombando com a parte da visinhança que, tão filha da puta, vai para a igreja dominical abrandar seu sentimento de culpa cristã - e volta de lá tão filha da puta quanto foi... Enfim, detesta uma porção de outras coisas que acaba fazendo, mas neste dia, tudo pareceu trocado de posição.
Sorriu em plena oito horas da manhã, respirou fundo e lá foi nossa heroína se encaminhar a uma sucessão de tombos, tropeços, cenas estranhas, pessoas malditas e pequenas coisas detestáveis que ela estranhamente adorou uma-por-uma.
Nossa personagem que saiu direto do fantasioso imaginário popular para este texto encheu o dia de detalhes. Cada passo, cada queda, cada gente: Manifestações da vida vivida & pulsante da urbe, o que ela encontrou...
Tinha a senhora que dormia de boca aberta.
Tinha o moço do violão com a linda moça que cantava Raul antes mesmo que alguém pedisse.
Seus clones, viu muita gente parecida consigo, meninas que são a cara do que ela foi nos anos 70.
Os gatos preguiçosos da casa do casal atencioso & hospitaleiro & bons por demais da conta.
As ruas, as histórias.
As gentes que passam para serem observadas e seus dizeres nas camisetas, no peito, nos colos.
Empolgou-se vendo Paulo Tatit, Sandra Peres, palavras cantadas, pé + pé, pé com pé, pé contra pé, sol, muito sol.
Aquelas crianças, todas, pequenos pré-adultos. Sentadinhos alí, criança é despreocupada e até bela em sua poli-sapiência. Eles sabem de tudinho que acontece no mundo... A pena é que um dia vão crescer.
Ganhou um abraço do Lenine, sabem? E ficou tão nervosa que na hora de tirar foto, apertou o botão errado, fazendo com que acreditemos que ela é sim uma senhora paspalha. Não tem importância mesmo, que Lenine é Lenine e disso ninguém esquece fácil.
Ela também fez parte de um grupo de peregrinos andarilhos em busca de um Fran's Café escondido... Grupo este que foi muito mal atendido provavelmente por conta de suas fuças suburbanas, coisa divertidíssima neste momento.
Diz a voz do povo que existem detalhes outros que ela não quis contar por ser coisa pessoal demais, mas quiçá sejam os mais importantes pra que isso tudo faça sentido.
Dizem também que a tal da moçoila afirma que fez tudo isso ao lado de algumas das melhores pessoas do mundo, gente rara, exemplares únicos, peças de colecionador que inspiram sorrisos.
O mais curioso é que ela crê que ficou pra história, que todo dia que passar ao lado dessas pessoas será ensinado nas escolas, será passado às novas gerações, marco, marco das eras.
Se ela sente assim, quem somos nós para discordar, pois não é?
*Sim, tudo é piada interna.
quinta-feira, 6 de abril de 2006
Ela apareceu no PRA VOCÊ (!!!)
A voz é do caralho mesmo, mãos e porte que me lembram minha musa Edith Piaf.
Faltam adjetivos para a interpretação desta mulher, juro.
Se você gosta dos filmes do Mazzaropi provavelmente já a viu brilhando por lá*, numa sacada qualquer, cantando que nem passarinho... Linda. Repito redundantemente que seu talento & voz & principalmente interpretação são demais.
Bem, graças aos hábitos de boa seguidora do Silvio Santos que sou, a pude ver cantando no novo programa-de-ridicularizar-cantores-que-cheiram-a-naftalina (um primor do sadismo abravanélico, o "REI MAJESTADE") aquela cancioneta da Alcione "A minha lei, você tem que saber: Sou mulher de te deixar se você me trair e arranjar um novo amor, só pra me distrair... Me balança mas não me destrói, porque chumbo trocado não dói" e ficou liiinda na voz da Lana & tal & estou arrepiada até agora.
E você com isso? Também acho. Onde quero chegar é: Existem muitos dos ídolos da minha doce época que hoje, totalmente esquecidos, fazem valer o jargão de que ser brasileiro é não desistir nunca e ficam ficando ridículos por aí... Márcio Greyck é um claro exemplo. José Luiz Galego (¬¬), infelizmente, também.
Isso me entristece, minha gente. Especialmente porque não é só o pessoal do reino da breguice & reduto do kitsch que tem vivido essa espera de um "recordar é viver"... E o que mais revolta é o fato de que tem gente brilhante como Lana Bittencourt, hoje uma senhôra, que não tem os holofotes + confetes que indubitavelmente merece, enquanto umas e outras... Tá, não vou falar.
*entre os que eu sei, "Chofer de Praça" e "As Aventuras de Pedro Malazartes".
MAS A QUE PONTOS CHEGAMOS, NÃO É MESMO, MINHA GENTE?
terça-feira, 28 de março de 2006
Histórias pra boiada dormir
À chegada do auge do florescer de sua juventude Dominique, em época de freqüentar o baile do carnaval, conheceu Geruza. Geruza, a amiga de colégio, era a filha do casal modelo de moral e bons costumes do detrito social que as rodeava. Moça pudica e bem criada e muito mais coberta de panos que Dominique que vivia com suas tenras coxas displicentemente à mostra. Possuía olhar casto, trejeitos angelicais de quem foi cria para ser elogiada, declarado sonho - seu, de sua mãe, tia e avô - de casar-se de véu branco.
Certa feita no colégio, Geruza insinuou o quão importante seria para ela, como uma prova de sua amizade, que Dominique a convidasse a dormir em sua casa. Dominique, que sabia bem de sua fama e do conservadorismo dos progenitores de Geruza, ficou receosa, mas não demorou muito a ir falar com os pais da moça. Com os pés muito atrás (todos os dois) e depois de duas horas a fio de sofismas e dialética que Dominique dominava bem, a mãe de Geruza permitiu que a filha saísse com a outra desde que preservando infinitas condições, entre elas que a moça não mais viesse com a sandice de acompanhar Dominique no baile de carnaval naquele ano: "Onde já se viu? Moça de família, nessa idade, na rua?". Geruza não ligou para a condição, não gostava do carnaval, e aceitou cabisbaixa todo o demorado sermão, depois sendo consolada por Dominique que argumentava que pais são adultos e os adultos adultecidos são animais mamíferos, bípedes e bimanos com racionalidade muito aflorada e grande facilidade para aprender a levantar o dedo indicativo em riste e balançar a cabeça negativamente, que isso passa, que é só "pegar confiança".
Foi assim e foi rápido. Dominique estranhava o apreço exacerbado de sua amiga e a necessidade que ela sentia em freqüentar a intimidade de seu quarto, mas justificou para si mesma que talvez fosse a lasca de independência à qual a pobre Geruza reprimida se agarrava, a admiração na amiga livre.
No ano seguinte Geruza não pôde ainda ir ao baile de carnaval, mas não tinha este propósito: Dormiria como em todo final de semana na casa de Dominique, lance de praxe, estranhamente a aprazia mais que qualquer baile... Este ano, Dominique, quem não desperdiçava sua juventude, encontraria por lá um atleta de pouco cérebro e muito músculo, virilidade e voracidade: Nestor fantasiado de búlgaro, e logo depois encontraria com Geruza em sua casa. Quase tudo saindo como programado, se não fosse o imenso bolo que a mal fadada rapariga levou de Nestor fantasiado de búlgaro, que decidiu ficar pelo drive-in mesmo, acompanhado da dançarina havaiana. Mesmo furiosa com o desdém do acéfalo, Dominique não foi para o salão agarrar o primeiro pirata ou marinheiro que encontrasse, pelo contrário, contrariada com o imprevisto decidiu voltar para casa antes mesmo do horário de virar abóbora.
Entrou sem fazer barulho: Era costume que Geruza já estivesse dormindo, dorme cedo, comportada... Nas pontas nos pés subiu as escadas e entrou em seu quarto, mas para sua surpresa, a cama onde Geruza dormia estava arrumada-porém-sem-ninguém. Desceu as escadas curiosa e confusa, tentando entender o destino de sua casta amiga. Ouviu um barulho próximo à porta da cozinha... Alfredo, o gato, queria comida. Pacientemente decidiu alimentar o gato, tomar um copo de leite e ir dormir - aquela noite havia sido um fracasso -, mas quando foi em direção do armário onde era guardada a comida do bichano, um susto: Geruza nua sobre a pia da cozinha, com um chicote açoitando seu pai escritor de teatro falido & frustrado & bêbado que vestia uma ridícula roupa de couro sintético. Assustados e sem ação, os dois enrubesceram e embaraçaram-se completamente, mas Dominique saiu da cozinha de modo que não deixasse tempo para que eles tentassem o fiasco de explicar a cena. Decidida, voltou ao salão e deu para o palhaço, para o faraó, para o escocês, para o homem das cavernas e até para a nêga maluca.
Nunca mais ninguém viu Dominique por aí, uns dizem que ela saiu de mochila pela América do Sul pouco tempo depois, e que morreu há dois anos de velhice antecipada... Pode ser tudo boato, claro. De concreto só o que posso dizer é que no fatídico dia em que Dominique voltou ao baile escreveu com um batom bem carmim no espelho do banheiro feminino: "A vida deve ser muito mais do que uma coleção de momentos. É a coisa de fazer valer cada segundo de sua insignificante existência, pois no inferno não existe Serviço de Atendimento ao Cliente!...”, E depois sumiu no mundo.
sexta-feira, 17 de março de 2006
Fêmeas
Por que tudo isso? Porque resolví falar de mulher, minha gente, e vou falar de mulher por um motivo bem óbvio: Entendo mais de mulher do que de homem nessa vida.
Digo mais, digo que hoje especialmente vou falar de mulher gostosa:
Minha mãe é uma mulher gostosa. Minha avó é uma mulher gostosa. Minha vizinha, a Maria Carmem, também é uma mulher gostosa. Não, não estou falando das mulheres guerreiras que elas potencialmente são, não. Estou falando esteticamente: Todas são mulheres, mulheres mesmo.
Comercial de cerveja algo é particularmente tosco: Ninguém acredita na bunda do comercial de cerveja, meu deus! Nem homem, nem mulher. Aquilo é surrealismo idiota. Claro que é melhor que vendam aquelas "gostosas" do outdoor. Não estão me incomodando, sabe? Duvido que incomodem a minha avó, mãe ou Maria Carmem. Não incomodam e vendem cerveja. Com muito photoshop, vendem cerveja pra caralho.
Óbvio também que ninguém faz sexo com uma mulher daquelas.
Ninguém casa com outdoor, nem faz filho com outdoor.
Ninguém vai ao cinema com outdoor ou trepa com outdoor no banheiro da casa da tia Nilda no aniversário do primo.
Eu não acredito que alguém no mundo sustente a ilusão de que trepar com o outdoor seria mágico. Não acredito que você que está lendo agora já tenha na vida imaginado outdoor trepando.
Essa menina:
Essa menina não é uma menina, é um outdoor. Nem ela acredita nela mesma.
Essa menina aí na foto não é a mesma que habita o próprio corpo durante seus dias de verdade, quando não é uma foto. A do outdoor não usa carefree, não se desdobra entre corrimento vaginal e prova semestral da faculdade: Ela é SÓ foto... A modelo não, a modelo é uma mulher.
A Maria Rita, por sua vez, é muito mais gostosa que essa modelo. Quando você olha para Maria Rita e vê marcas de expressão, vê sorriso, vê dobrinhas e tudo mais, Maria Rita se torna uma mulher da sua realidade.
Ontem entrei na padaria. Encostada ao balcão esperando seu pacote de cigarros, havia uma mulher. Alta, morena, marcas aos lados dos olhos, provavelmente provindos de seus sorrisos. Uma mulher larga. Com celulites, provavelmente. Pernas grossas, cabelo preso de modo que seu pescoço aparecia displicentemente, perfumada, distraída, de calça jeans e camisa branca já amassada, devia estar voltando do trabalho. Ao lado dela, uma geladeira, e, colado na geladeira, um cartaz com a gostosa da cerveja. Não vi ninguém que não notasse a mulher, ninguém que não soubesse que ela era gostosa, ninguém preferiu ficar olhando pro cartaz, entende?
E a mulher... Ah, essa mulher era como Maria Carmem, tinha ancas, tinha charme, celulites, carefree!
Gente, por que diabos ainda há quem pense que mulher de outdoor (pff!) é gostosa?? Tem, no máximo, gosto de papel e cola.
quinta-feira, 16 de março de 2006
Jornalismo que dá gosto...
Quarta, 15 de março de 2006, 11h08
"Suposto pacto suicida deixa quatro mortos no Japão"
Quinta, 16 de março de 2006, 04h12
"Michael Jackson pagará salários de trabalhadores de Neverland"
Quarta, 15 de março de 2006, 21h13
"Irmãos são presos no Piauí por roubar saia usada"
Quarta, 15 de março de 2006, 19h06
"Seios à mostra de Janet Jackson levam CBS a pagar multa"
Quarta, 15 de março de 2006, 19h36
"Fóssil de dinossauro questiona advento das penas"
(...)
"Porque esse comprometimento da imprensa em mostrar sempre informações cruciais para o cotidiano nosso de cada dia, minha gente, é primordial para o desenvolvimento cultural do país!"
terça-feira, 7 de março de 2006
Sobre a dó (ou ainda: Ode à Francisco)
Hoje, lendo um texto aí ao qual não vou fazer referência, tive momentos de epifanía. Eu diria até que foi um despertar: Quando alguém de quem você realmente gosta (sim, eu gosto de você, não é pra ficar "todo todo") diz que saiu de um relacionamento o qual supõe-se que o fizesse feliz, a primeira sensação que nos acomete é a pena.
Sim, a pena, nem vem me dizer que no seu caso é diferente. Parece que não, mas esse instantâneo carinho demasiado e a vontade de abraçar a pessoa e dizer "isso passa, meu nêgo" é esse sentimento tosco que é a pena, "dózinha", se preferir. Aquela mesma "dózinha" que sentimos ao passar pelo mendigo na praça da Sé ou pelo gatinho abandonado numa caixa de sapatos. Ficamos sem saber o que dizer ou como agir, queremos aliviar as possíveis chagas que este fim deixou, e diria eu que com a mesma impáfia do super-homem quando se acha o mais fodão do universo achamos que podemos mudar a vida alheia.
Não é por querer: É instintivo que tentemos proteger os que nos são especiais, mas isso pode ser ofensivo, muchacho. Digo isso porque se o Chico dissesse pra mim que seu relacionamento feliz acabou e eu o olhasse com comiseração ele daria um belo roundhouse kick no meu olho esquerdo, afinal, é um homem grande, faz a barba, sabe atravessar a rua e arrumar e desarrumar namoradas sozinho, e ainda, dó de cu é rola.
Não quero com isso dizer que nenhum fim é doloroso e que quando aquele seu amigo emo estiver chorando porque perdeu a namorada você deve mandar ele parar com a frescura e ir assistir meninas superpoderosas, absolutamente. Estou mesmo é lembrando que as coisas têm início, meio e fim - nem sempre nessa ordem, mas pelo menos é assim que deveria ser -, e que se o namoro do seu amigo acabou não quer dizer que o mundo dele caiu, só que o prazo de validade dessa relação expirou, mas que entre o início e o fim há um meio, e é aí nesse meio que as coisas fazem a sua história valer a pena ou não.
quinta-feira, 2 de março de 2006
manual prático de como co-existir numa fila de banco
1º - DISTÂNCIA DE SEGURANÇA :
Meu filho, não adianta aglomerar e fazer a pessoa que está na sua frente te odiar e nojerizar.
Nas épocas de colégio você deve ter aprendido que para cantar o hino nacional deve-se posicionar em fila indiana, guardando um braço de distância da pessoa que vem a sua frente... Leve esse braço de distância para a vida! Se ficar fungando no cangote de alguém digamos como eu, você corre riscos infindáveis.
2º- COMPLEMENTO À DISTÂNCIA DE SEGURANÇA - "QUANDO E QUANTO ANDAR" :
Não é porque a pessoa que está na sua frente se mexeu que você tem automaticamente que andar. A pobre alma pode apenas estar querendo coçar o nariz ou botar algum cacoete em prática, o que é direito dela, já que vai ficar alí um bom tempo com um monte de gente que não conhece e provavelmente não quer conhecer, tudo o que ela quer é pagar uma conta.
Mantenha a distância de segurança agindo da forma adequada: esquecendo o automaticamente! - trabalhe sua psique de forma profunda para que o "automaticamente andar quando alguém na sua frente se mexer" suma da sua vida. Isso ocupará seu tempo de espera e aliviará a gastura dos que sofrem de TOC à sua frente.
3º - TOME UM BANHO ANTES DE SAIR DE CASA:
Ah, francamente! Feder, meu bem, não é bom.
Desculpem esta autora pela decepção criada, mas seu mau-cheiro não é atrativo, definitivamente. Tome um belo banho, coloque uma roupa limpa, use um desodorante sem perfume e depois não emane nenhum tipo de cheiro natural da sua derme.
4º - SEJA INODORO! (ou ainda: tome outro banho antes de sair de casa):
Se depois de sair do banho você decidir passar aquele creminho no corpo, ou aquele desodorante com cheirão, aquele perfuminho básico ou aquela essência de patchouli pare, respire fundo e, se possível, desmaie. Tudo para que em hipótese alguma você ponha seu plano em ação.
Não adorne seu odor com nada, nadica de nada! Nem colônia, nem pós barba... No máximo um Listerine, e ainda assim, só na boca.
(continua...)