sábado, 1 de setembro de 2007

último pôr-do-sol

a morte devasta a gente sem devastar, quando não é a gente que ela mata.
(porque no fundo a gente não morre, quem morre são os outros, a gente morre-vivo, bem vivo, e dói na carne, na garganta, adormece de tanto doer... mas nunca acaba de doer!)








Pois no dia em que você foi embora eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém;
O último homem no dia em que o sol morreu...

Nenhum comentário: