Conversas antigas no msn entre Jô & Panthro? Gente, que medo.
Panthro diz:
Meu, ser mulher é uma merda. E olha que eu nem sou!
Jô diz:
Mas olha, ser vagina é que deve ser o pior...A coitada é a mais cobiçada, baba quando tem corrimento, vive reprimida, escondida e sufocada, tem que abrir aquele sorrisão pro ginecologista maléfico que soca um puta bico de ferro como se fosse confortável. Quando vai usar pomada, tem que ser enfiar um aplicador safado que parece uma seringa todo santo dia. Quando quer ter prazer, um cabeçudo vai sendo socado na coitada...
Panthro diz:
Agh!
Jô diz:
Sem contar, claro, sangrar sem parar durante 6 dias. E o carefree, coitada! O carefree e o absorvente normal sufocam, a pobrezinha deve ficar transpirando que é uma beleza... Enquanto que o absorvente interno vai inchando lá dentro. Inchando lá dentro, Panthro! Ninguém merece.
Panthro diz:
Não é fácil... Mas pelo menos ela não tem consciência. É como ter um filho retardado
Jô diz:
Será? A minha xota fala!
Jô diz:
Em três idiomas.
Jô diz:
Ela fuma também...
Panthro diz:
U-HU!
Panthro diz:
Já foi no Ratinho?
Jô diz:
Hahhahahahahaha!
Jô diz:
Todo mundo pergunta isso quando eu digo que sei fazer um drinque cremoso, o cherry xota, uma delícia...
Leite condensado + Licor de cereja + Frisante (essa parte do frisante é pura emoção) e Vódka. Coloca tudo isso lá na xota, dá uma rebolada sincera e depois é só a pessoa meter a boca na xota e se deliciar...
Jô diz:
... quando termina o drinque uma cereja salta no céu da sua boca, é divino!
Panthro diz:
Hahahhahha
Panthro diz:
Tirando a taça, eu acho que gostei
Panthro diz:
Não gosto de xota, pode vir num copo de requeijão pra mim?
Jô diz:
Até dá pra ser, mas seria melhor um tubo de ensaio... embora o indicado seja a xota mesmo, onde o truque da cerejinha safada no céu da boca sairia perfeito!
Panthro diz:
Hahahaahha, imagino a cereja safada pulando!
Panthro diz:
Acho que depois vou fazer um template novo pra cereja safada...
(...)
Acho digno, e vocês?
sábado, 29 de abril de 2006
terça-feira, 25 de abril de 2006
Foi Maluf que fez...
Juro que ía postar algo sobre o magnífico conjunto de outdoors (por que será que só falo nisso?) que está exposto na Trabalhadores, e neste post falar sobre a belezura que é o CDHU.
Lindos & propagandeiros: Um enorme e imponente primeiro outdoor, O IMPACTO, que tem uma imagem de como era aquela área antes da brilhante idéia do Quércia tão bem executada pelo Maluf... É uma Big Foto da Favela. Sabe favela? Daquelas que são feitas de telhas, lonas e placas de madeira? Sim, uma baita fotona de uma dessas favelas.
Um outro enorme e imponente segundo: O DEPOIS.
Esses dois imensos outdoors têm dizeres do tipo "Era assim, ficou assado". Primeiro o já descrito, chocante. Em seguida o segundo , "O DEPOIS", com uma enorme foto agora contente das casinhas do CDHU lá, coloridinho, a super morada feliz.
Achei incrivelmente poético, sabe? Tem todo um apelo sentimental mostrar as fotos da área na própria área; de como ela era monstruosa, pobre, miserável, brasileira... E de como ficou fofa e alegre com essa estética colorida de super-morada-feliz.
Mais legal ainda é que passando rapidamente de carro, o cidadão se choca com a nudeza cruél de fatualidade da primeira foto, alguns metros depois é confortado com a eficácia do projeto na mostrada na segunda foto (que está estrategicamente posicionada bem na frente do conjunto habitacional, criando um prisma maior conforto com a atual realidade do lugar) e, logo adiante, passa pela favela que fica ao lado do CDHU, tão favelada quanto a da primeira foto... Mas até aí tudo bem. O cidadão-motorista já se desencantou com a miséria e se encantou denovo com o colorido das casinhas, nem vai perceber a tal favela. Favela essa que é tão real que até fica oblíqua na paisagem... Se tivessem colocado uma imensa foto da tal favela na frente da própria, quem sabe ela chocasse alguém, né?
Juro mesmo que ía postar algo sobre isso... Mas achei melhor deixar pra lá, sabe?
Lindos & propagandeiros: Um enorme e imponente primeiro outdoor, O IMPACTO, que tem uma imagem de como era aquela área antes da brilhante idéia do Quércia tão bem executada pelo Maluf... É uma Big Foto da Favela. Sabe favela? Daquelas que são feitas de telhas, lonas e placas de madeira? Sim, uma baita fotona de uma dessas favelas.
Um outro enorme e imponente segundo: O DEPOIS.
Esses dois imensos outdoors têm dizeres do tipo "Era assim, ficou assado". Primeiro o já descrito, chocante. Em seguida o segundo , "O DEPOIS", com uma enorme foto agora contente das casinhas do CDHU lá, coloridinho, a super morada feliz.
Achei incrivelmente poético, sabe? Tem todo um apelo sentimental mostrar as fotos da área na própria área; de como ela era monstruosa, pobre, miserável, brasileira... E de como ficou fofa e alegre com essa estética colorida de super-morada-feliz.
Mais legal ainda é que passando rapidamente de carro, o cidadão se choca com a nudeza cruél de fatualidade da primeira foto, alguns metros depois é confortado com a eficácia do projeto na mostrada na segunda foto (que está estrategicamente posicionada bem na frente do conjunto habitacional, criando um prisma maior conforto com a atual realidade do lugar) e, logo adiante, passa pela favela que fica ao lado do CDHU, tão favelada quanto a da primeira foto... Mas até aí tudo bem. O cidadão-motorista já se desencantou com a miséria e se encantou denovo com o colorido das casinhas, nem vai perceber a tal favela. Favela essa que é tão real que até fica oblíqua na paisagem... Se tivessem colocado uma imensa foto da tal favela na frente da própria, quem sabe ela chocasse alguém, né?
Juro mesmo que ía postar algo sobre isso... Mas achei melhor deixar pra lá, sabe?
quinta-feira, 13 de abril de 2006
Monstruada
Eu odeio todo & qualquer homem que apareça na minha frente, certa semana do mês.
Como confiar numa criatura que não sangra, que não tem corrimento, que não sabe inserir um OB na sua cavidade inferior e sair andando por aí normalmente & vitoriosa?
(Já que houve injustiça na minha predisposição genetica, serei injusta com o mundo todo mês quando começar o ciclo de cólicas... Todos sabem que me torno uma monstra feroz & malvada, tá?)
E caralho, por que diabos existe essa porra de páscoa?
Já viram os preços dos chocolates??
Tá cada dia mais difícil manter meu vício...
Como se não bastasse, eu sou pagã, não comemoro a porra da páscoa.
Pago mais caro pelo chocolate & ainda tem a taxa do buscopan da cólica maldita...
Viu?
Eu só me fodo, é incrível.
Como confiar numa criatura que não sangra, que não tem corrimento, que não sabe inserir um OB na sua cavidade inferior e sair andando por aí normalmente & vitoriosa?
(Já que houve injustiça na minha predisposição genetica, serei injusta com o mundo todo mês quando começar o ciclo de cólicas... Todos sabem que me torno uma monstra feroz & malvada, tá?)
E caralho, por que diabos existe essa porra de páscoa?
Já viram os preços dos chocolates??
Tá cada dia mais difícil manter meu vício...
Como se não bastasse, eu sou pagã, não comemoro a porra da páscoa.
Pago mais caro pelo chocolate & ainda tem a taxa do buscopan da cólica maldita...
Viu?
Eu só me fodo, é incrível.
segunda-feira, 10 de abril de 2006
* - amendoim-crocante-cinqüentá!
Nossa personagem saiu direto do fantasioso imaginário popular para este texto, a fim de dividir conosco um pouquinho do que talvez tenha sido seu dia de ontem.
Detesta acordar cedo, sobretudo em um domingo.
Detesta se enxergar saindo de casa trombando com a parte da visinhança que, tão filha da puta, vai para a igreja dominical abrandar seu sentimento de culpa cristã - e volta de lá tão filha da puta quanto foi... Enfim, detesta uma porção de outras coisas que acaba fazendo, mas neste dia, tudo pareceu trocado de posição.
Sorriu em plena oito horas da manhã, respirou fundo e lá foi nossa heroína se encaminhar a uma sucessão de tombos, tropeços, cenas estranhas, pessoas malditas e pequenas coisas detestáveis que ela estranhamente adorou uma-por-uma.
Nossa personagem que saiu direto do fantasioso imaginário popular para este texto encheu o dia de detalhes. Cada passo, cada queda, cada gente: Manifestações da vida vivida & pulsante da urbe, o que ela encontrou...
Tinha a senhora que dormia de boca aberta.
Tinha o moço do violão com a linda moça que cantava Raul antes mesmo que alguém pedisse.
Seus clones, viu muita gente parecida consigo, meninas que são a cara do que ela foi nos anos 70.
Os gatos preguiçosos da casa do casal atencioso & hospitaleiro & bons por demais da conta.
As ruas, as histórias.
As gentes que passam para serem observadas e seus dizeres nas camisetas, no peito, nos colos.
Empolgou-se vendo Paulo Tatit, Sandra Peres, palavras cantadas, pé + pé, pé com pé, pé contra pé, sol, muito sol.
Aquelas crianças, todas, pequenos pré-adultos. Sentadinhos alí, criança é despreocupada e até bela em sua poli-sapiência. Eles sabem de tudinho que acontece no mundo... A pena é que um dia vão crescer.
Ganhou um abraço do Lenine, sabem? E ficou tão nervosa que na hora de tirar foto, apertou o botão errado, fazendo com que acreditemos que ela é sim uma senhora paspalha. Não tem importância mesmo, que Lenine é Lenine e disso ninguém esquece fácil.
Ela também fez parte de um grupo de peregrinos andarilhos em busca de um Fran's Café escondido... Grupo este que foi muito mal atendido provavelmente por conta de suas fuças suburbanas, coisa divertidíssima neste momento.
Diz a voz do povo que existem detalhes outros que ela não quis contar por ser coisa pessoal demais, mas quiçá sejam os mais importantes pra que isso tudo faça sentido.
Dizem também que a tal da moçoila afirma que fez tudo isso ao lado de algumas das melhores pessoas do mundo, gente rara, exemplares únicos, peças de colecionador que inspiram sorrisos.
O mais curioso é que ela crê que ficou pra história, que todo dia que passar ao lado dessas pessoas será ensinado nas escolas, será passado às novas gerações, marco, marco das eras.
Se ela sente assim, quem somos nós para discordar, pois não é?
*Sim, tudo é piada interna.
Detesta acordar cedo, sobretudo em um domingo.
Detesta se enxergar saindo de casa trombando com a parte da visinhança que, tão filha da puta, vai para a igreja dominical abrandar seu sentimento de culpa cristã - e volta de lá tão filha da puta quanto foi... Enfim, detesta uma porção de outras coisas que acaba fazendo, mas neste dia, tudo pareceu trocado de posição.
Sorriu em plena oito horas da manhã, respirou fundo e lá foi nossa heroína se encaminhar a uma sucessão de tombos, tropeços, cenas estranhas, pessoas malditas e pequenas coisas detestáveis que ela estranhamente adorou uma-por-uma.
Nossa personagem que saiu direto do fantasioso imaginário popular para este texto encheu o dia de detalhes. Cada passo, cada queda, cada gente: Manifestações da vida vivida & pulsante da urbe, o que ela encontrou...
Tinha a senhora que dormia de boca aberta.
Tinha o moço do violão com a linda moça que cantava Raul antes mesmo que alguém pedisse.
Seus clones, viu muita gente parecida consigo, meninas que são a cara do que ela foi nos anos 70.
Os gatos preguiçosos da casa do casal atencioso & hospitaleiro & bons por demais da conta.
As ruas, as histórias.
As gentes que passam para serem observadas e seus dizeres nas camisetas, no peito, nos colos.
Empolgou-se vendo Paulo Tatit, Sandra Peres, palavras cantadas, pé + pé, pé com pé, pé contra pé, sol, muito sol.
Aquelas crianças, todas, pequenos pré-adultos. Sentadinhos alí, criança é despreocupada e até bela em sua poli-sapiência. Eles sabem de tudinho que acontece no mundo... A pena é que um dia vão crescer.
Ganhou um abraço do Lenine, sabem? E ficou tão nervosa que na hora de tirar foto, apertou o botão errado, fazendo com que acreditemos que ela é sim uma senhora paspalha. Não tem importância mesmo, que Lenine é Lenine e disso ninguém esquece fácil.
Ela também fez parte de um grupo de peregrinos andarilhos em busca de um Fran's Café escondido... Grupo este que foi muito mal atendido provavelmente por conta de suas fuças suburbanas, coisa divertidíssima neste momento.
Diz a voz do povo que existem detalhes outros que ela não quis contar por ser coisa pessoal demais, mas quiçá sejam os mais importantes pra que isso tudo faça sentido.
Dizem também que a tal da moçoila afirma que fez tudo isso ao lado de algumas das melhores pessoas do mundo, gente rara, exemplares únicos, peças de colecionador que inspiram sorrisos.
O mais curioso é que ela crê que ficou pra história, que todo dia que passar ao lado dessas pessoas será ensinado nas escolas, será passado às novas gerações, marco, marco das eras.
Se ela sente assim, quem somos nós para discordar, pois não é?
*Sim, tudo é piada interna.
quinta-feira, 6 de abril de 2006
Ela apareceu no PRA VOCÊ (!!!)
A Lana Bittencourt é o que chamaria de dona-de-uma-voz-de-foder, se tudo não parecesse extrema indelicadeza perto dela.
A voz é do caralho mesmo, mãos e porte que me lembram minha musa Edith Piaf.
Faltam adjetivos para a interpretação desta mulher, juro.
Se você gosta dos filmes do Mazzaropi provavelmente já a viu brilhando por lá*, numa sacada qualquer, cantando que nem passarinho... Linda. Repito redundantemente que seu talento & voz & principalmente interpretação são demais.
Bem, graças aos hábitos de boa seguidora do Silvio Santos que sou, a pude ver cantando no novo programa-de-ridicularizar-cantores-que-cheiram-a-naftalina (um primor do sadismo abravanélico, o "REI MAJESTADE") aquela cancioneta da Alcione "A minha lei, você tem que saber: Sou mulher de te deixar se você me trair e arranjar um novo amor, só pra me distrair... Me balança mas não me destrói, porque chumbo trocado não dói" e ficou liiinda na voz da Lana & tal & estou arrepiada até agora.
E você com isso? Também acho. Onde quero chegar é: Existem muitos dos ídolos da minha doce época que hoje, totalmente esquecidos, fazem valer o jargão de que ser brasileiro é não desistir nunca e ficam ficando ridículos por aí... Márcio Greyck é um claro exemplo. José Luiz Galego (¬¬), infelizmente, também.
Isso me entristece, minha gente. Especialmente porque não é só o pessoal do reino da breguice & reduto do kitsch que tem vivido essa espera de um "recordar é viver"... E o que mais revolta é o fato de que tem gente brilhante como Lana Bittencourt, hoje uma senhôra, que não tem os holofotes + confetes que indubitavelmente merece, enquanto umas e outras... Tá, não vou falar.
*entre os que eu sei, "Chofer de Praça" e "As Aventuras de Pedro Malazartes".
MAS A QUE PONTOS CHEGAMOS, NÃO É MESMO, MINHA GENTE?
A voz é do caralho mesmo, mãos e porte que me lembram minha musa Edith Piaf.
Faltam adjetivos para a interpretação desta mulher, juro.
Se você gosta dos filmes do Mazzaropi provavelmente já a viu brilhando por lá*, numa sacada qualquer, cantando que nem passarinho... Linda. Repito redundantemente que seu talento & voz & principalmente interpretação são demais.
Bem, graças aos hábitos de boa seguidora do Silvio Santos que sou, a pude ver cantando no novo programa-de-ridicularizar-cantores-que-cheiram-a-naftalina (um primor do sadismo abravanélico, o "REI MAJESTADE") aquela cancioneta da Alcione "A minha lei, você tem que saber: Sou mulher de te deixar se você me trair e arranjar um novo amor, só pra me distrair... Me balança mas não me destrói, porque chumbo trocado não dói" e ficou liiinda na voz da Lana & tal & estou arrepiada até agora.
E você com isso? Também acho. Onde quero chegar é: Existem muitos dos ídolos da minha doce época que hoje, totalmente esquecidos, fazem valer o jargão de que ser brasileiro é não desistir nunca e ficam ficando ridículos por aí... Márcio Greyck é um claro exemplo. José Luiz Galego (¬¬), infelizmente, também.
Isso me entristece, minha gente. Especialmente porque não é só o pessoal do reino da breguice & reduto do kitsch que tem vivido essa espera de um "recordar é viver"... E o que mais revolta é o fato de que tem gente brilhante como Lana Bittencourt, hoje uma senhôra, que não tem os holofotes + confetes que indubitavelmente merece, enquanto umas e outras... Tá, não vou falar.
*entre os que eu sei, "Chofer de Praça" e "As Aventuras de Pedro Malazartes".
MAS A QUE PONTOS CHEGAMOS, NÃO É MESMO, MINHA GENTE?
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